Aplicação de glifosato em pós-emergência, em soja transgênica cultivada no cerrado

Luiz Lonardoni Foloni, Domingos Rodrigues, Fabiano Ferreira, Ricardo Miranda, Elizabeth Orika Ono

Resumo


O experimento foi instalado na cultura de soja transgênica (Glycine max (L.) Merrill) da variedade Soy 8888-RR plantada em 11 de janeiro de 1999. Antes da semeadura foi realizada uma aplicação de glifosato a 1,2 kg/L e sete dias após esse manejo foi efetuada a semeadura em sistema de plantio direto. Os produtos foram aplicados em área total da parcela, empregando equipamento de precisão a gás carbônico (CO2). Os tratamentos empregados foram: glifosato a 0,48; 0,72; 0,96; 1,20 e 1,44 kg/ha aos 31 dias após a emergência (DAE); glifosato a 0,72 kg/ha aos 22 DAE e 0,48 kg/ha aos 42 DAE; glifosato a 0,96 kg/ha aos 22 DAE e 0,72 kg/ha aos 42 DAE; chlorimuron-ethyl + lactofen a 0,01 + 0,072 kg/ha, respectivamente, aos 31 DAE e testemunha com capina e sem capina. Os parâmetros avaliados foram fitotoxicação aparente aos 15, 20, 42 e 51 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA), altura das plantas e eficácia agronômica aos 20 e 51 DAA e produção de grãos. Através dos resultados obtidos pode-se observar que glifosato na formulação utilizada, independentemente da concentração empregada, apresentou efeito de fitotoxicação aparente muito leve nas plantas de soja e em uma única ou duas aplicações seqüenciais, mostrou-se eficazes no controle das plantas daninhas presentes.

 


Palavras-chave


fitotoxicação; glifosato; plantas transgênicas

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v4i3.36

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