Controle de Ipomoea nil utilizando ponta centrífuga de pulverização em diferentes volumes de aplicação com e sem adjuvante

Bruno Flávio Figueiredo Barbosa, Marcelo da Costa Ferreira, José Luiz da Silva, Fabio Alexandre Cavichioli, Rafael Scabello Bertonha, Anselmo Augusto de Paiva Custódio

Resumo


A incorporação de ferramentas relacionadas à tecnologia de aplicação de agrotóxicos torna-se inevitável para uma agricultura sustentável. Foi testada a eficiência no controle de Ipomoea nil, em pós-emergência inicial com diuron+hexazinone, em dois volumes de aplicação (20 L ha-1 e 40 L ha-1), com ou sem a adição de adjuvantes, utilizando-se pontas de pulverização rotativo e hidráulico, comparativamente. Foram realizados outros dois ensaios para comparar a distribuição volumétrica e o diâmetro das gotas produzidas pelas pontas hidráulica e rotativa. O percentual de necrose na parte aérea de I. nil aumentou progressivamente, nos dois volumes, independentemente da utilização de adjuvante. A ponta rotativa não diferiu da ponta hidráulica quanto à eficácia. O uso da ponta rotativa diminuiu o coeficiente de uniformidade (COEF) em relação à ponta hidráulica, indicando produção de gotas com maior uniformidade. A distribuição das gotas produzidas pela ponta rotativa proporcionou padrão de distribuição desuniforme em relação à ponta testemunha (TT 110.01 a 40 L.ha-1), devido ao menor volume de aplicação utilizado. O espaçamento entre pontas foi maior com o uso de óleo vegetal para o volume de 20 L ha-1. A associação dos adjuvantes à diuron + hexazinone proporcionou aumento do diâmetro médio das gotas, com semelhante eficiência entre os dois volumes testados. O menor volume de aplicação (20 L ha-1) de diuron+hexazinone pode ser utilizado no controle de I. nil, pois proporcionou eficácia semelhante ao volume maior. A utilização dos adjuvantes organo siliconado (0,025% v/v) e óleo vegetal (1,0 % v/v), pode ser recomendada em sistema de pulverização com bico rotativo, pois permite aumento do diâmetro médio das gotas e diminuição do risco de deriva, possibilitando a utilização do menor volume de aplicação (20 L ha-1), por ter aumentando o potencial de sobreposição das gotas sobre o alvo.

Palavras-chave


Ipomoea nil; tecnologia de aplicação; bico de pulverização rotativo; volume de aplicação; adjuvantes

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v10i3.113

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


UFERSAUFVJMUFFSEmbrapa
SBCPDHRAC-BRNAPD-UEMUniRV



Revista Brasileira de Herbicidas
ISSN (Online) 2236-1065
ISSN (IMPRESSO de 2000 a 2005) 1517-9443

Complexo Empresarial Oscar Fuganti
Rua Santa Catarina, 50 - 13º andar - sala 1302
Londrina - Paraná
CEP: 86010-470
Email: contato@rbherbicidas.com.br
TEL: (43) 3344-3364
Segunda à Sexta — 12:00 às 18:0