Alterações fisiológicas na cultura do tomateiro devido à deriva simulada de herbicidas

Ana Claudia Langaro, Marcos André Nohatto, Lais Tessari Perboni, Camila Peligrinotti Tarouco, Dirceu Agostinetto

Resumo


A deriva acidental pode ocorrer como consequência da aplicação de herbicidas. No entanto, pouco se sabe em relação às alterações fisiológicas nas culturas em função da deriva de herbicidas. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da deriva simulada dos herbicidas glifosato e clomazona na cultura do tomateiro. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos arranjados em esquema fatorial, onde o fator A comparou os herbicidas (glifosato e clomazona) e o fator B as doses (0; 12,5; 25; 37,5 e 50% da dose comercial). Foram avaliados: conteúdo de fenóis totais, teores de clorofilas (a, b e total) e carotenoides, peroxidação lipídica e extravasamento de eletrólitos. O aumento da dose dos herbicidas resultou em aumento do conteúdo de fenóis totais e maior extravasamento de eletrólitos nas plantas. A deriva do herbicida glifosato resulta em redução dos pigmentos fotossintéticos e ocasiona maior peroxidação lipídica das membranas na cultura do tomate, comparado ao clomazona. Pode-se concluir que a deriva acidental altera o metabolismo das plantas de tomate, acarretando estresse oxidativo.


Palavras-chave


Lycopersicum esculentum; clomazona; glifosato; estresse oxidativo; metabolismo secundário

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v13i1.282

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