Fitotoxicidade de sulfoniluréias em duas cultivares de batata
Resumo
        Em 2004, nos municÃpios de Casa Branca e Aguaà (SP), foram observadas anormalidades na tuberização da batata em áreas de plantio devido à contaminação de tanques de pulverizadores com sulfoniluréias. A quase totalidade dos tubérculos de todas as plantas apresentavam numerosas rachaduras o que os desclassificava comercialmente. A resposta de plantas de batata à simulação de contaminação de tanques de pulverizadores com sulfoniluréias foi avaliada em experimento em vasos em Ãguas da Prata, SP. Metsulfuron-methyl, nicosulfuron e sulfometuron-methyl foram aplicados em pós-emergência em plantas de batata das cultivares Atlantic e Lady Rosetta nas doses correspondentes a 0; 0,00001; 0,0001; 0,001; 0,01; 0,1 e 1 vezes à s doses recomendadas o que corresponde respectivamente a 3 g ha-1; 60 g ha-1 e 15 g ha-1. Aos 5, 20, 35 e 42 dias após a aplicação dos produtos foram realizadas avaliações de altura média das plantas e de fitotoxicidade, empregando-se a escala de notas onde o valor zero correspondeu à ausência de injúria e a morte da planta ao valor 100. A altura das plantas tratadas com metsulfuron-methyl, nicosulfuron e sulfometuron-methyl não foi influenciada pelo incremento das doses. Nenhuma das doses aplicadas causou morte nas plantas de batata. A injúria na parte aérea geralmente foi maior com metsulfuronmethyl e menor com nicosulfuron. De maneira geral, na cultivar Atlantic foi
observada que em todas as avaliações, a fitotoxicidade aumentou exponencialmente com o aumento dose de sulfometuron-methyl . Para metsulfuron-methyl e nicosulfuron, a fitotoxicidade aumentou de acordo com uma equação do segundo grau. Para a cultivar Lady Rosetta, aos 5 e 20 dias, a fitotoxicidade aumentou exponencialmente, mas, aos 35 dias para metsulfuron-methyl e sulfometuron-methyl aumentou de acordo com uma equação do segundo grau. Os produtos, especialmente o metsulfuron-methyl e o sulfometuron-methyl atrasaram marcadamente o ciclo vegetativo, mesmo nas doses mais baixas.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v5i1.40
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ISSN (IMPRESSO de 2000 a 2005) 1517-9443
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