Ecotoxicidade do 2,4-D a oligoquetas em função do tipo de solo

Daniel Gomes da Costa, Tácio Mauro Pereira de Campos, Ricardo Gonçalves Cesar, Zuleica Carmen Castilhos, Bianca Carolina Resende Carneiro da Rocha

Resumo


Apesar de classificado como extremamente tóxico, com possível ação neurotóxica, caráter teratogênico, e possivelmente carcinogênico, o herbicida 2,4-D ainda é bastante utilizado na agricultura, sendo seus efeitos ao meio ambiente constantemente estudados. O presente trabalho propõe a avaliação da ecotoxicidade deste herbicida em bioensaio com oligoquetas (Eisenia andrei) em quatro tipos de solos. Para tanto, ensaios de toxicidade aguda foram realizados com um solo sedimentar, dois coluvionares e um residual, previamente contaminados com soluções de concentração agronômica de 2,4-D. Não foram observados níveis significativos de mortalidade de animais, sugerindo baixa toxicidade aguda dos solos para os oligoquetas edáficos. Porém, os resultados revelaram que os menores níveis de toxicidade foram atrelados ao aspecto textural e a alta microporosidade, sendo o maior potencial tóxico atribuído ao solo arenoso formado basicamente por quartzo. Esses resultados deverão auxiliar o estabelecimento futuro de valores de referência tóxica capazes de refletir as ocorrências pedológicas brasileiras, subsidiando futuras avaliações de risco ecológico e a tomada de decisão em medidas de saúde ambiental.

 


Palavras-chave


bioensaios; herbicida; solos

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v14i3.423

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Revista Brasileira de Herbicidas
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