Seletividade de associações e doses de herbicidas em pós emergência do trigo

Cristiano Piasecki, Marcos Ivan Bilibio, Henrique Fries, Joanei Cechin, Maicon Fernando Schmitz, Jonas Rodrigo Henckes, Juliano Gazola

Resumo


As principais plantas daninhas encontradas na cultura do trigo são o nabo e o azevém, e seu controle em pós-emergência é baseado em herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) e acetil coenzima A carboxilase (ACCase) que, em função da resistência, limita as opções de controle. Associações de herbicidas têm sido utilizadas em pós-emergência do trigo, porém, seus efeitos na cultura são pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de associações de herbicidas e doses aplicados em pós-emergência do trigo. Foram realizados três experimentos a campo em sistema de semeadura direta, no delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Santa Bárbara do Sul-RS, Cruz Alta-RS e Tupanciretã-RS. Foram estudadas doses e associações entre os herbicidas 2,4-D, metsulfuron-methyl, iodosulfuron, piroxsulam e saflufenacil aplicados no perfilhamento do trigo. As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade aos sete, 14, 21 e 35 dias após a aplicação (DAA), rendimento de grãos (kg ha-1) e peso hectolitro dos grãos de trigo (PH), sendo os dados dos três experimentos analisados de forma conjunta. Aos 35 DAA as maiores fitotoxicidades foram observadas para metsulfuron-methyl na dose de 9 g i.a. ha-1 e para saflufenacil associado ao metsulfuron-methyl. Os resultados de rendimento de grãos demonstraram que a associação entre 2,4-D e metsulfuron-methyl, saflufenacil isolado ou associado à metsulfuron-methyl e o iodosulfuron-methyl foram seletivos para o trigo. O aumento da dose de metsulfuron-methyl (6 e 9 g i.a. ha-1) e a dose de registro de piroxsulam causaram redução significativa na rendimento de grãos de grãos de trigo na média dos três experimentos. O PH dos grãos de trigo não foi influenciado pelos herbicidas estudados.

Palavras-chave


Triticum aestivum; mistura de herbicidas; mistura em tanque; resistência

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v16i4.562

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